Produtividade depende da transformação digital
Indo além da capacitação pelo conhecimento, João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci Creci destaca a necessidade de atualização tecnológica e atuação internacional!

(Agosto de 2021 ) Um dos principais focos do Sistema Cofeci-Creci®, desde o início da pandemia, tem sido a capacitação dos Corretores de Imóveis para o momento que o mundo atravessa. Diversas iniciativas vêm sendo tomadas nessa direção, como a ação junto ao Congresso Nacional para atualizar a Lei nº 6.530/78, que rege a profissão há 43 anos. Uma premente necessidade valorativa é a inserção do Corretor de Imóveis de 3º grau na legislação, com atribuições diferenciadas e com maior responsabilidade em relação aos profissionais de nível médio.
Enquanto isso não acontece, o Sistema Cofeci-Creci® age de maneira intensa na atualização dos conhecimentos de seus inscritos, com a edição de cursos e palestras online. Além disso, incentivamos nossos credenciados a tornarem-se especialistas em Negócios Imobiliários Internacionais ao fazerem o curso de CIPS (Certified International Property Specialist), uma das mais importantes Certificações Internacionais da NAR - National Association of Realtors®, a maior organização de corretores de imóveis do mundo, com sede nos Estados Unidos.
Mas não basta ser capacitado para atuar no mercado internacional. É preciso também estar muito atento às novas tecnologias e fazer uso delas de todas as maneiras possíveis, sobretudo neste momento em que o mercado está aquecido. Assim, o crescimento não está atrelado somente à mudança de comportamento, mas também o ambiente favorável criado pela economia e ao uso da internet pelos Corretores de Imóveis em todo o Brasil. Fatores como a queda na taxa básica de juros e as novas opções de financiamento mais atrativas também foram muito importantes.
O Google registrou incrível crescimento de 668% nas pesquisas por casas para alugar durante o período do confinamento. As vendas online, que já apresentavam importante tendência para 2020, antes mesmo da pandemia, devem aumentar ainda mais no ambiente pós-pandêmico. Por isso, os profissionais do segmento imobiliário utilizam cada vez mais a internet para prospectar clientes, gerar leads e fechar negócios. O consumidor, com certeza, dará preferência a empresas que tenham plataforma digital, para maior agilidade e resolução de suas questões e problemas.
Serão valorizadas empresas que tiverem suas operações integradas com portais de anúncios e chatbots que tornem o atendimento mais prático. Hoje, é possível fazer toda a negociação online, além de encaminhar documentações assinadas e certificadas digitalmente e, inclusive, fazer o registro imobiliário desta mesma maneira. Todas as modalidades virtuais vieram para ficar e tendem a crescer cada dia mais. A casa própria continua sendo o sonho do brasileiro, todavia outros fatores também influenciam na decisão de mudar de imóvel após a pandemia.
As pessoas tiveram mais tempo para reavaliar de que maneira o imóvel atende melhor às suas necessidades. Seja pela inclusão de um novo cômodo para o trabalho em casa, a busca por imóveis em condomínios fechados, longe dos grandes centros, ou mesmo as condições financeiras para continuar no mesmo imóvel. Diferentes fatores e necessidades são terreno fértil para imobiliárias e corretores atenderem a seus clientes. Assim, o mercado imobiliário deverá manter, por bom tempo, essa marcante trajetória de crescimento.

Sobre João Teodoro: Nascido na cidade de Sertanópolis, no Estado do Paraná, João Teodoro da Silva iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Ele é empresário no mercado da construção civil em Curitiba (PR). Graduado em Direito e Ciências Matemáticas, foi professor de Matemática, Física e Desenho na PUC/PR. É técnico em Edificações e em Processamento de Dados e possui diversos cursos de extensão universitária pela Fundação Getúlio Vargas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986 e diretor da Federação do Comércio do Paraná. No Cofeci, atua desde 1991, quando passou a exercer o cargo de conselheiro federal, e é presidente desde 2000.