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A genialidade transversa de Antonio Gramsci

O presidente do Sistema Cofeci Creci, João Teodoro, cita dois importantes filósofos para fazer uma análise do atual cenário político brasileiro!




[10/2022] Nicolau Maquiavel foi um genial filósofo e escritor renascentista, nascido na cidade de Florença, Itália, no ano de 1469. Dentre seus vários escritos, destaca-se “O Príncipe”. Nele, o autor assevera que o poder (soberania) se conquista com astúcia e traição, e só se conserva por meio da mentira e da violência; que quem detém o poder pode perdê-lo facilmente, se agir com lealdade e piedade para com seus subalternos. Estas ilações podem parecer exageradas, e até atípicas para os nossos dias, porém nunca foram tão vivazes como hoje na política.


Antonio (Sebastiano Francesco) Gramsci foi igualmente um genial filósofo e escritor italiano, nascido na cidade de Ales, na Sardenha, em 1937. Era comunista convicto, e há quem o classifique como um Maquiavel a serviço do comunismo. Em seu livro Cadernos do Cárcere, vol 1, ele elucubra uma espécie de decálogo socialista, que teoriza como conquistar e manter o poder sem luta. As esquerdas o têm utilizado ostensivamente! O objetivo é formar um bloco de países socialistas na América Latina, centrados no Brasil, como foi a Rússia na União Soviética.


Eis os mandamentos de Gramsci:

1. Corrompa e dê liberdade sexual à juventude;

2. Promova a criação de grupos antagônicos (ricos x pobres, brancos x negros, héteros x gays etc.);

3. Controle os veículos de comunicação em massa;

4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;

5. Fale sobre democracia e Estado de Direito, mas não hesite em tomar o poder;

6. Ajude a esbanjar dinheiro público, descredibilize a imagem do país no exterior, promova a inflação e gere pânico na população;

7. Incentive greves ilegais em setores vitais do país.

8. Promova revoltas e dificulte a ação das autoridades;

9. Destrua os valores morais, a honestidade, a crença nos governantes. Infiltre-se nos partidos democráticos e os induza a votar a favor das causas socialistas;

10. Confisque armas de fogo e dificulte a resistência à causa.


Pois é! Tudo isso se verifica no Brasil, agora! Só no primeiro item do decálogo é possível enumerar: liberação das drogas, aborto, pedofilia, liberdade sexual, ideologia de gênero, descrédito das religiões, desobediência e doutrinação.


O “eles-contra-nós” dividiu o Brasil em grupos oponentes, inclusive propiciando inédita distinção entre esquerda e direita. Os principais meios de comunicação foram completamente cooptados. Ataques ao governo viraram rotina. Fala-se em democracia, mas o próprio Judiciário a ignora diuturnamente. Esquerdistas pregam abertamente a tomada do poder. Falsas informações sobre proteção ambiental, fome e pobreza são veiculadas no exterior para denegrir nossa imagem. Greves, revoltas e invasões de propriedades são incentivadas.


Nossa bandeira nunca foi tão vilipendiada. Nossos valores cívicos e morais, como pátria, democracia, liberdade, respeito, honestidade, família e religião nada mais representam. Nossa Constituição é “rasgada” todo dia. O confisco de armas é pauta prioritária da esquerda. Enfim, os comunistas desistiram da guerra armada e aderiram à pregação gramsciana. Infiltram-se nas escolas, universidades, igrejas e partidos políticos e fazem a revolução pela mudança da mente das pessoas. É inegável que estão conseguindo! Para freá-los, precisamos de atitude!



Sobre João Teodoro: Nascido na cidade de Sertanópolis, no Estado do Paraná, João Teodoro da Silva iniciou a carreira de corretor de imóveis em 1972. Ele é empresário no mercado da construção civil em Curitiba (PR). Graduado em Direito e Ciências Matemáticas, foi professor de Matemática, Física e Desenho na PUC/PR. É técnico em Edificações e em Processamento de Dados e possui diversos cursos de extensão universitária pela Fundação Getúlio Vargas. Foi presidente do Creci-PR por três mandatos consecutivos, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná de 1984 a 1986 e diretor da Federação do Comércio do Paraná. No Cofeci, atua desde 1991, quando passou a exercer o cargo de conselheiro federal, e é presidente desde 2000.

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